Soja mantém alta em Chicago impulsionada por grãos e expectativas climáticas

Mercado reage a relatório do USDA e acompanha início da nova safra no Brasil

O mercado da soja segue em alta na Bolsa de Chicago nesta sexta-feira (13), impulsionado pelos movimentos positivos nos preços do milho e do trigo. Por volta das 6h20 (horário de Brasília), os contratos mais negociados da oleaginosa registravam alta de pouco mais de 3 pontos, com o vencimento de novembro cotado a US$ 10,15 por bushel e o de março a US$ 10,47. As cotações estão em recuperação após as perdas da sessão anterior, influenciadas também pelos números do relatório do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) divulgado na quinta-feira (12).

O relatório do USDA, considerado moderado, não trouxe grandes surpresas no cenário da soja, mantendo a atenção dos traders voltada agora para o início da nova safra no Brasil. O plantio começou de forma tímida, com os agricultores evitando o risco de semear em condições secas, dado o cenário de margens de lucro bastante ajustadas.

As previsões meteorológicas indicam que as chuvas devem voltar ao Brasil apenas em outubro, o que pode causar algum atraso no avanço da safra. Esse possível atraso tem funcionado como um ponto de sustentação para os preços da soja na CBOT (Chicago Board of Trade) neste momento.

Além da atenção voltada para o Brasil, o mercado acompanha de perto a conclusão da safra nos Estados Unidos, cuja colheita deve começar nos próximos dias. As condições climáticas são favoráveis para o processo, mas o setor logístico ainda enfrenta desafios, especialmente com os impactos da tempestade tropical Francine e o baixo nível das águas do rio Mississippi, fatores que exigem atenção redobrada dos operadores.

Fonte: Portal do Agronegócio

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